quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Salvador atrai mais 20 lançamentos imobiliários


Depois de um semestre de retração nos negócios, ainda reflexo da crise econômica, o setor imobiliário de Salvador volta a ser impulsionado, fruto de uma política de financiamento mais agressiva voltada para as classes populares – como o Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, que nos próximos três anos deverá financiar 40 mil unidades na Bahia. Agregue-se a isso, os mais de 20 lançamentos imobiliários que estão sendo esperados até o final do ano na capital baiana.

Os números foram apresentados neste sábado, 26, durante o Seminário de Transações Imobiliárias, no auditório do Salvador Trade Center, voltado à formação de corretores de imóveis e que contou com o apoio do Grupo A TARDE. O corretor Manoel Gomes, que falou sobre transações de vendas no cenário baiano, explicou que as facilidades de financiamento têm sido decisivas para aquecer os negócios.

Ele explicou que os prazos mais longos de financiamento oferecidos pelos bancos e prestações ao alcance do bolso, têm possibilitado que uma faixa da população, antes não focada pelos agentes financeiros e as incorporadoras, passassem a realizar vislumbrar o sonho da casa própria.

“As facilidades são tantas, que tem empreendedor que está aceitando apenas 10% de poupança na aquisição do imóvel. O governo também está liberando o FGTS no ato da compra, coisa que até pouco tempo atrás só era feito na entrega da casa”.

Formação - Cristiane Mascarenhas, diretora do Curso Total que promoveu o seminário, disse que uma das provas de que o mercado imobiliário experimenta uma fase de aquecimento, é que a cada seis meses são colocados no mercado de 100 a 150 novos corretores. “É difícil se formar e ficar desempregado”, comentou, mostrando-se animada com a chegada de novos empreendimentos nos três vetores por onde Salvador deverá crescer nos próximos anos: Paralela, Cia-Aeroporto e Cidade Baixa.

São nestas áreas, conforme explicou, que as incorporadoras voltam seus olhos, sobretudo ofertando unidades para as classes populares. Ela destacou, ainda, que há forte demanda em áreas nobres da cidade, como o Horto Florestal, onde o metro quadrado, um dos mais caros, está cotado a R$ 3,5 mil.

Fonte: A Tarde

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